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Foto do escritorDelu Cabos

Pescada-amarela (Cynoscion acoupa)

A pescada-amarela (Cynoscion acoupa) é uma espécie de peixe bastante comum na região norte do Brasil e de grande importância econômica, tanto pela carne como pela bexiga nadatória, colágeno de alta qualidade, mais conhecida como “grude” que atende à indústria de cosméticos, bebidas e cirúrgica. Ela é capturada durante todo ano com ênfase entre os meses de maio a agosto. A pescada-amarela possui um corpo alongado e um perfil aerodinâmico que lhe permite nadar com facilidade. Sua coloração varia entre o amarelo claro e o amarelo esverdeado, o que lhe confere um visual bastante distintivo. Além disso, apresenta uma faixa escura ao longo de seu lado lateral, que vai desde a cabeça até a cauda.


Fonte da foto: klimanaturali.org


Essa espécie de peixe é conhecida por seu tamanho considerável, podendo atingir até 1 metro de comprimento e pesar mais de 10 quilos. Sua alimentação é baseada principalmente em peixes menores e crustáceos, sendo um predador eficiente na cadeia alimentar marinha.


A pescada-amarela é bastante apreciada na culinária, devido à sua carne branca, macia e saborosa. Ela pode ser preparada de diversas maneiras, como grelhada, assada, frita ou até mesmo em caldos e sopas. Além disso, é uma fonte rica em proteínas e nutrientes essenciais para uma alimentação saudável.


Rede utilizada na pesca


A rede de emalhar empregada na captura da pescada-amarela é confeccionada com fio de multifilamento, com tamanho da malha variando de 180 a 200 mm (entre nós opostos) e tamanho de 4.500 – 4800 m de comprimento com 5,0 a 6,0 m de altura.


Lembre-se de que as práticas de pesca podem variar entre as comunidades e ao longo do tempo, sendo influenciadas por fatores socioeconômicos, ambientais e regulamentares, pois se relaciona com a escolha da espécie-alvo, pois a arte de pesca abrange não somente a pescada-amarela, mas dezenas de outras espécies como por exemplo: Pescada-gó (Macrodon ancylodon), Guarijuba (Arius luniscutis), Dourada (Brachyplatystoma flavicans), Corvina (Cynoscion virescens), Cações (Carcarhinus spp), Robalos (Centropomus spp), Uritinga (Arius proops), Xaréu (Genidens barbus) e bagres (Genidens barbus).

 


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